A legislação brasileira trata os resíduos pelo elemento contaminante e determina o seu tratamento, porém apenas alguns manufaturados dispõem de normas legais de descarte, como pilhas e baterias, que são recebidos pelos fabricantes sem custo para o consumidor. A maioria dos produtos ainda não dispõe de leis específicas e tem seu custo ambiental pago pelo usuário.
Por conta da desinformação resíduos tóxicos como monitores e reatores são vendidos como sucata e o que não é reaproveitado; vidro chumbo, fósforo, capacitor de ascarel e DHEP, vão parar no aterro sanitário.
Boa parte do setor produtivo envia seus resíduos para empresas de tratamento certificadas ambientalmente, uma tendência positiva cada vez mais comum. À frente estão empresas que seguem as Normas ISO para gestão ambiental ou acatam a Norma ABNT-NBR 10004, porém a desinformação com relação à toxidade de certos resíduos como monitores e reatores é enorme.
O país ratificou a Convenção de Basiléia sobre o Controle de Movimentos Trans-fronteiriços de Resíduos e tem intensificado acordos correlatos. Desta forma os RAEE ou e-Waste ou simplesmente lixo eletrônico são reciclados dentro das nossas fronteiras, porém é comum placas de computadores serem exportados para empresas especializadas na fundição e recuperação de metais.
O consumidor consciente dispõe de poucas informações dos fabricantes quanto à destinação de seus aparelhos elétricos e eletrônicos: normalmente esses resíduos vão parar no lixo doméstico ou em sucateiros sem licença ambiental, que os desmontam sem os cuidados apropriados.
Organizações da sociedade civil encontram formas de aumentar a vida útil de sistemas de informática, principalmente computadores; porém, o contexto de “lixo eletrônico” envolve toda a manufatura produzida pela indústria: com o rápido avanço tecnológico, tudo se torna obsoleto.
O desafio nacional é encontrar políticas de informação e de responsabilização para a destinação adequada de resíduos de lixo eletrônico, sendo a desmanufatura com reaproveitamento de matérias primas a única saída e a destinação correta dos resíduos tóxicos sua obrigação.
O debate para a solução do problema da reciclagem de sucata de informática ou RAEE envolve a sociedade, governos, fabricantes e consumidores. A Ativa oferece serviços e investe em processos modernos de desmanufatura, buscando com os fabricantes, empresas e consumidores o melhor para o meio ambiente.
“Com a Ativa você pode contar: já estamos fazendo a nossa parte”
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